sexta-feira, 4 de novembro de 2011

Santa Polêmica: As faces de Cristo no Cinema


O mês de novembro passará rapidinho e logo veremos o fim do ano. Nos serviços muita agente se prepara para as viagens de férias. Nas escolas, alunos se descabelam para conseguir resgatar as notas perdidas e professores se desdobram para fechar as notas. Enfim é fim de ano!

Na TV as propagandas de Natal já começaram e o velhinho de gorro vermelho estampa várias lojas. É no mês de dezembro que também comemoramos o nascimento de Cristo. Geralmente as emissoras de TV mostram a saga do Filho de Deus nesta época. Muitos filmes que são reprisados constantemente quase transformam a vida de Jesus em uma novela lacrimosa. Na Pascoa os filmes mais dramáticos são destaques, principalmente aquele dirigido pelo diretor de Romeu & Julieta o Franco Zefirelli (que a Record passa toda sexta feira da Paixão).
         
Foi aí que resolvi vasculhar outros filmes que mostrassem Jesus de uma forma menos caricata ou melodramtica em escesso. Destes filmes dois se destacaram (para o bem ou para o mal) são: A Última Tentação de Cristo (1988) de Martin Scorsese e A Paixão de Cristo (2004) de Mel Gibson.
Inicialmente o filme de Martin Scorsese é o melhor filme, por várias razões: Ele não é inspirado nos Evangelhos e sim no romance do escritor grego Kalazanskis; A ideia do filme é mostrar um Cristo mais humano e menos milagroso e por isto, cheio de defeitos e por último a trilha sonora feita pelo musico inglês de rock progressivo/new age Peter Gabriel que usa a musica africana e arabe para ilustrar o filme.
A Última Tentação é um filme denso e tem como premissa a ideia de que Jesus é um simples carpiteiro e que teria casado com Maria Madalena ( na época tentaram proibir o filme da passar no Brasil alegando que era herético). No fim é o filme talvez, mais religioso e mais cabeça sobre Jesus até hoje. Um homem que era filho de Deus e que tinha momentos de crise de fé como todo mundo!
   
Já a Paixão de Cristo de Mel Gibson mostra os ultimos momento de Jesus antes da crucificação. Muito violento o filme foi acusado de anti-semita e exagerado. Porém, não há como segurar as lagrimas em cenas de flagelamento sofrido pelo Salvador e ao mesmo tempo analisar toda a mensagem de paz que ele queria passar para o seu povo.

Em época de panetone e especial de fim de ano de Roberto Carlos, com certeza vale apena ir mais longe e assistir esses filmes e pensar como estamos sendo como cristãos nesse mundo.

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