quarta-feira, 5 de outubro de 2011

A Alma do Negócio


Quando dizem por aí que a 'propaganda é a alma do negócio', isto não é brincadeira, é muito serio! Desde que o homem se tornou civilizado existe a necessidade de fazer divulgação seja de um rei, de uma religião ou de uma cultura. Basta olhar para o passado e vermos isto nas obras de arte.

Um faraó, por exemplo, quando queria ser notado pela população exigia de seus arquitetos e de seus escultores enormes estatuas e relevos nas paredes com suas proezas bélicas. Assim, qualquer cidadão comum ao ver estas obras diria " é fulano aquele que reina e é glorioso..." e assim se tornava uma lenda.
    
Os romanos faziam propagandas de si mesmos também usando estatuas de generais e bustos de marmore como modo de representação. Uma das maiores propagandas de um imperador romano é a famosa Coluna de Trajano, que mostra em relevo em um enorme obelisco suas proezas de conquista militar.
            
Na Idade Média o markenting são os famosos brasões de familias reais. Cada brasão tem a função de simbólicamente apresentar a familia do rei e suas qualidades. Um brasão, por exemplo, que ostenta uma figura de um leão, quer passar a imagem que a familia que detem este ícone é corajora e audaz.

Na Renascença com ascenção dos mecenas, como os Medici, vai existir uma total necessidade de auto promoção de imagem o que faz com que artistas competentes como Miquelangelo realizem tumbas funerarias suntuosas e estravagantes cheias de estatuas clássicas. A Igreja também fez um enorme uso de propagandas usando o Barroco com suas igrejas cheias de tromp´loel, arabescos e anjos para atrair os fiéis que estavam se tornando protestantes.
          
No mundo atual globalizado as empresas de propagandas junto com designers de produtos usam todos os recursos modernos para chamar a atenção do público: para transformar um carro, um celular ou o disco de um artista em produto vendável os designers usam todo o arcabouço de pesquisa e com isso criar um pathos entre o consumidor e o produto.

Somente desta forma, assim como um faraó se torna lenda, um logotipo de uma emissora entra em nosso incosciente coletivo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário