quinta-feira, 11 de agosto de 2011

Sessão 'Ai Meu Deus!': A fúria do Planeta dos Macacos

Não existe nada mais atual que comentar sobre o fim do mundo. Com as recentes pesquisas sobre a geologia da Terra, e as inumeras catastrofes ambientais e o risco de escassez de água potável, filmes como Waterworld, Impacto Profundo e Armageddon (todos rodados na década de 90) transformaram a mãe-natureza em vilã.
  
Nas escolas o tema da vez é de energia alternativa e sustentabilidade. O aumento de fenomenos naturais como tsunamis deixaram os filmes catastrofes no chinelo em termos de dramaticidade e horror! O mais estranho é pensar que no passado o mundo iria acabar com as ações do homem através de guerras e conflitos religiosos. Parece que foi ontem que o mundo temia a explosão de bomba atõmica seja vindo dos EUA, da extinta União Sovietica ou do atual Iraque de Bin laden.

As diferenças culturais e a busca por riqueza desmedida assustavam muito mais a humanidade do que o tsunami ou os terremotos. Talvez, isto ocorra porque nem todos os lugares do mundo tem vulcões ou sofrem de outros fenomenos ambientais. A destruição por um meteoro que deu fim aos dinossauros, parece para nós um folclore do que algo cientificamente comprovado, sendo assim, é muito dificil ficarmos olhando para o céu com medo de algo cair em nossas cabeças.
De todas as causas para o nosso amargo fim restou as guerras e as lutas religiosas. Desde que o homem caminha neste mundo as sociedades procuraram se expandir por meio de posse de territorio com armas e muito sangue. Impor a fé a outra comunidade era um fator primordial para uma civilização crescer mais que a outra.
De Xerxes contra os Espartanos até os EUA e o Iraque são anos e anos de batalha do Ocidente contra o Oriente sem descanço. O individualismo acaba sendo um outro fator principalmente, nos tempos modernos em que terroristas matam inocentes justificando a diferença etnica, sexual e religiosa!
   
O cinema como sempre foi o espelho do que somos e ao assistirmos filmes como o Planeta dos Macaco de 1967, Laranja Mecânica de 1968 e Mad Max de 1980 ate 1984; temos um mosaico do comportamento destrutivo do homem seja através de armas de destruição, delinqüência pelas drogas e falta de regras ou consumo desenfreado e descontrole populacional.
 
No fim nem precisamos de um tsunami ou de um meteoro para por fim a Terra, pois fazemos isso muito bem há anos.

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