quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

O mundo sem cores

As cores fazem parte de nossa vida.Se olharmos para as tribos indígenas, por exemplo, cada tribo se reconhece pela cor que utiliza. O mesmo se percebe nas bandeiras das nações: para os franceses o branco seria a igualdade, o vermelho a fraternidade e o azul a liberdade. Desta forma podemos perceber que as cores não estão nas coisas simples gosto estético. Há algo a mais. Existe uma necessidade de enviar uma mensagem. Podemos também notar que na Natureza nada é incolor ( a água para alguns parece azul para outros esverdeada mas nem sempre percebemos que ela é incolor). O homem viu esta importância das cores ainda na Pré-história ao tentar descrever com imagens o que procurava caçar. Os pigmentos naturais (a partir do carvão, gordura animal, sangue e pedras coloridas trituradas) o fizeram tornar um cientista e assim inventar a técnica da pintura e do desenho.

Posteriormente foi o fìsico inglês Isaac Newton, no seculo XVIII, que depois de várias experiências descobriu a cor luz e seus efeitos em nossos olhos: ele construiu um prisma de vidro e a expôs ao sol. Quando a luz bateu no prisma apareceu as cores primárias e secundárias. As cores primárias são: vermelho, zul e amarelo. As secundárias são verde, violeta e alaranjado. As cores terceárias são fusões das cores primárias e secundárias.

Na época barroca os quadros tinham que ser escuros ou chamados de tenebrosos para assim, passarem a atmosfera que o movimento artístico contrário a Renascença precisava ser. Quando olhamos uma obra abstrata, as figuras são substituidas somente pelas cores que se tornam figuras.

É desta forma que podemos ver a importância das cores nas artes. Um exemplo bem marcante é do artista Piet Mondrian. Abstracionista ele trocou a arte figurativa por uma arte onde cores e elementos geometricos seriam a sua marca registrada. Quem usa e abusa de cores hoje em dia são os artistas da Op arte e o efeito 3D.

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